Das más companhias de messias
em verdade te digo
ó mau amigo
que nem nas CIA's
vi tal castigo
há dias inteiros
que te adoro
por 30 dinheiros
por ti choro
quando os cravos
dos escravos
te pregarem em cruz
ó nosso jasus
na cruz
pendendo lasso
a luz seduz
o teu enlaço
teus braços
abrem para nada
para espaços
de vida acabada
endividada
nas sortes
que a morte lança
quando nas cohortes
de mortais avança
não percas a esperança
doce criança
dum país que subsiste
é salgada a dança
e o país
tarado ou feliz
ainda existe
sem medo
mas fica quedo
ninguém sabe ao certo
mas a rigidez
deve-se ao ar do deserto
talvez
e de quando em vez
à monotonia
vazia
da messiânica cruz
que na luz reluz